O óleo de motor pode perder suas propriedades com o passar do tempo. Com isso, ao ter um óleo velho, seu veículo estará vulnerável e poderá sofrer danos, até irreversíveis, que trazem prejuízo ao seu orçamento.
Por isso, é essencial que você tenha atenção quanto ao período de troca – indicado pelo manual do proprietário de acordo com o modo de uso do veículo (regime normal ou severo). Ao realizar a troca, geralmente é colocado um adesivo no interior do para-brisa, indicando o momento da nova troca, porém, somente essa orientação não é garantia do momento certo da troca. Algumas ocorrências, como vazamentos, podem influenciar e até reduzir o período, sendo até menor do que a indicação do manual. Em função de tudo isto, você sabe qual é o momento certo da troca?
Especialistas recomendam que o nível do óleo seja verificado sempre que possível. Isso pode ser feito no momento de abastecer, por exemplo. Neste caso, fique alguns minutos com o motor desligado e em terreno plano para que o óleo retorne ao cárter (reservatório).
Isso é muito importante para descobrir se o nível, na vareta, está correto. Se estiver baixo, pode indicar vazamentos, queima excessiva do óleo gerando fumaça que podem ser anéis com desgaste. Algumas montadoras informam, no manual do proprietário, que é normal baixar o nível do óleo de acordo com a quilometragem. Por isso, é importante a checagem frequente, para não prejudicar o funcionamento do motor e você não ficar sem o carro.
O modo, normal ou severo, com que o veículo é utilizado interfere diretamente no período da troca do óleo do motor. Há uma série de fatores para definir o regime de uso, apontados no manual do proprietário, como temperatura, pouca utilização do veículo, entre outros.
É considerado regime severo de uso os veículos que trabalham em marcha-lenta no "anda e para" do tráfego urbano, atividade de táxi ou similar, uso do veículo sempre com carga ou reboque, percursos curtos (até 8 km) que não aquecem completamente o motor, uso frequente em estradas de terra ou areia e que fica parado por mais de 2 dias. Para estes casos a troca de óleo é indicada entre 5 e 7 mil quilômetros rodados ou 6 meses, o que ocorrer primeiro (de acordo com o óleo recomendado).
Se o veículo não for utilizado em nenhuma das condições apresentadas acima, é considerado regime normal de uso e a troca do óleo deve ser feita entre 10 e 15 mil quilômetros ou 12 meses, o que ocorrer primeiro.
Ao contrário do que todos pensam, para o motor e o óleo o uso em rodovias (viagens) é considerado a melhor situação para a lubrificação, pois temos rotação e temperatura constantes, bem como o registro de quilometragem igual ao funcionamento do motor. Já no uso urbano, além das frequentes alterações de temperaturas e rotações, o odômetro não registra o momento que o veículo está parado no trânsito e o motor em pleno funcionamento. Ou seja, ao apontar 5 mil quilômetros rodados, por exemplo, pode ser que o óleo tenha trabalhado duas ou três vezes mais.
O uso de aditivos suplementares pode manter por mais tempo as propriedades do óleo, protegendo seu veículo com mais eficiência até a próxima troca. Por isso, quando for completar o nível do óleo ou fazer a troca, não deixe de usar o aditivo suplementar adequado.
No mercado há óleos minerais e sintéticos, com acentuada diferença de preços e é normal o usuário optar pelo mais barato. Mas, o correto é seguir sempre a recomendação do manual do fabricante. Os óleos de origem sintética são desenvolvidos para resistir mais à oxidação, consequentemente oferecem maior proteção ao motor e durabilidade. Já os óleos minerais são mais suscetíveis à oxidação e, por este motivo, não são recomendados pelos fabricantes para os novos veículos.
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