Por que as montadoras recomendam óleo sintético?

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Qualidade, eficiência, durabilidade e tecnologia compatível às necessidades de desempenho dos motores modernos são os principais motivos. Saiba mais sobre esse lubrificante e as melhores formas de utilizá-lo

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A evolução tecnológica dos motores e dos veículos tem sido orientada e acelerada por exigências cada vez maiores da sociedade para reduzir o impacto no meio ambiente, como a redução de poluição, contenção do aquecimento global e conservação dos recursos naturais, além da busca no aumento da eficiência. 

Para atender à estes direcionamentos, os fabricantes estudaram o impacto dos lubrificantes. E já se sabe que, para obter redução no consumo de combustível e menor emissão de poluentes, o óleo do motor tem sua parcela de contribuição. A redução do atrito, com a utilização de óleos sintéticos de baixa viscosidade, tem sido uma das rotas tecnológicas adotadas pelas montadoras. Portanto, não é possível alcançar estes resultados sem a utilização de óleos sintéticos. Aí está a resposta da pergunta do título. Este é o principal motivo pela qual as montadoras recomendam, em seus manuais, o SAE 5W-30 e o SAE 0W-20 por exemplo. 

Como trocar o óleo do motor é uma necessidade recorrente a todo proprietário de um veículo, ou seja, é rotina, quando falamos sobre lubrificantes, ainda surgem muitas dúvidas. 

Por isso, reunimos quatro entre os principais questionamentos sobre esse assunto. As respostas, certamente, serão úteis na tarefa de te ajudar a compreender um pouco melhor sobre problemas corriqueiros, quais as formas corretas para cuidar do veículo e ainda manter os ganhos de eficiência (redução do consumo de combustível e emissões de poluentes) determinado pelo fabricante. Vamos começar? 

1 – Qual a diferença entre o óleo sintético e o mineral?

O óleo sintético agrega o que há de mais moderno e eficiente na lubrificação de motores. Obtido por um processo de refino mais severo no qual é feito a escolha de moléculas que funcionam bem nas mais variadas temperaturas e condições. Esse produto é mais resistente à oxidação e sua composição, mais uniforme, apresenta maior durabilidade em relação aos outros dois tipos (semissintético e mineral).

O óleo mineral é o pioneiro entre os lubrificantes. Também é obtido por meio do processo convencional de refino do petróleo ou rerrefino, mas sem as elaboradas técnicas e componentes como o sintético. Por isso, sua durabilidade é inferior e a resistência para trabalhos com altas temperaturas é baixa. Veículos mais antigos são os que utilizam esse tipo de óleo.


2 – Eles podem ser misturados?

Antes de responder, vale se perguntar. Qual o objetivo da mistura? Essa ação não é recomendada, pois pode trazer riscos para a durabilidade do motor. O resultado será uma lubrificação deficiente e poderá acarretar problemas, como formação de borra, aumento do consumo de combustível e perda de eficiência. Tudo isso somado, a vida útil do motor poderá ser comprometida.

Em caso de emergência, com o lubrificante abaixo do mínimo permitido e sem opção de usar o mesmo tipo de produto, é preciso manter a viscosidade (SAE) e o pacote de desempenho (API) recomendado pelo fabricante e rodar o mínimo possível até chegar num local especializado para avaliação e a troca completa do óleo.

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3 – E quanto aos lubrificantes de marcas diferentes? Posso misturá-los?

De novo, vamos perguntar: qual o motivo para misturar marcas? Caso não encontre o produto do mesmo fabricante que está sendo utilizado, é muito importante seguir com a mesma base e atentar para as especificações, ou seja, usar óleos de configuração iguais (viscosidades e API). 

Claro que, em caso de necessidade, misturar marcas é menos perigoso que misturar base sintética com mineral. E, nesses casos, é essencial checar a reputação, tradição e qualidade comprovada dos lubrificantes.

4 – O uso de óleos sintéticos aumenta o período de troca?

O período de troca é determinado pelos fabricantes dos veículos no manual do proprietário. O lubrificante sintético é superior ao mineral. Contudo, é sempre importante ficar atento às condições do uso do veículo que, em geral, leva em consideração quesitos como: regime de trabalho, quilometragem e tempo de uso. É considerado regime leve quando o veículo ou equipamento trabalha na maior parte do tempo em situações de rotações e temperaturas com poucas variações, como no caso de viagens de longas distâncias. No regime severo, as variações de temperatura e rotações são mais frequentes, principalmente em trânsito urbano. Quem se arriscar a prolongar o prazo ou a quilometragem prevista para troca apenas por acreditar em fantasiosas propriedades mágicas, se arrisca a pagar um alto preço em função do desgaste excessivo do motor. 

A Promax Bardahl conta com uma linha completa de lubrificantes sintéticos, atendendo às necessidades de motores movidos a gasolina, etanol, bicombustíveis, diesel e GNV. Os produtos são eficientes em todos os tipos de veículos, nacionais e importados, atuando de forma decisiva em modelos modernos, também com injeção direta de combustível, turbinados (GDI e TGDI) e com sistemas modernos de pós tratamento. 

Os produtos dessa linha de alta qualidade e eficiência são o Bardahl Maxoil Sintético 0W-20, Promax SN Sintético 5W-30, SN Sintético 5W-40, Premium Economy 5W-30 e Sinteconomy 10W-40. 

Acompanhe os próximos conteúdos e mantenha-se atualizado com as dicas da Promax Bardahl.

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