5 dicas essenciais para trocar os fluidos do seu carro

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Acompanhe as dicas e entenda quais as funções dos fluidos e quando devem ser trocados para que na hora que você mais precisa do seu veículo ele não te deixe na mão

Cada fluido utilizado tem uma função que é essencial para o seu veículo. Negligenciar nos cuidados pode significar custos elevados de manutenção, podendo até ser necessário manutenção corretiva. De modo geral, têm a função de lubrificar, refrigerar e limpar os componentes, garantindo o funcionamento correto do carro.

Para que todas as funções sejam cumpridas é de extrema importância atentar para o período de troca destes fluidos e também para utilização do produto correto, de acordo com a especificação do fabricante. Dessa forma, é possível garantir que o carro tenha melhor performance e segurança no seu dia a dia.

1. Troca de Fluido de Arrefecimento

O fluido de arrefecimento é uma mistura de água com aditivos que alteram as características da água e que oferecem proteção aos metais. Ele é responsável por evitar o ponto o congelamento e aumentar o ponto de ebulição da água, evitando que o motor superaqueça. Isso quer dizer que ele é parte fundamental do sistema de arrefecimento do carro e atua de forma direta no controle de temperatura.

O líquido de arrefecimento também tem outras funções, como evitar furos quer seja por cavitação ou pela corrosão de peças como galerias do bloco e cabeçote e também do radiador. Tem ação lubrificante para as peças que estão em constante funcionamento como a bomba d’água e válvula termostática.

Sistema Líquido de Arrefecimento:
• Inorgânico: a cada 30 mil Km ou 1 ano;
• Orgânico: até 150 mil km ou até 5 anos.

Lembre-se de utilizar água desmineralizada, ou seja com ausência de sais minerais. Porém, é importante saber que os coolants prontos para uso já vem com água desmineralizada. O aditivo dever ser utilizado na proporção indicada pela montadora do veículo, que varia entre o mínimo de 30% a 50% da capacidade do sistema. Não realizar a troca no período indicado, pode acarretar em danos graves e até fundir o motor por superaquecimento.

Esqueceu de fazer a troca do fluido, e agora?

O recomendado é fazer a substituição o mais rápido possível. Os sinais de que os fluidos já estão vencidos ou em baixa concentrações é o aparecimento de ferrugem no vaso expansor, para os veículos mais antigos, que já é indício de comprometimento das peças. Os modelos mais novos não possuem estes sinais, pois os motores usam materiais mais modernos que não produzem a ferrugem e mesmo assim já estão sendo comprometidos. Outros sinais mais críticos são: aquecimento do motor e vazamento de líquido, devido a corrosão. É importante atentar para a luz no painel do carro, pois, se acender, significa graves problema.

2. Para que serve o fluido de freio

O fluido de freio tem a função de transmitir a força aplicada dos pedais às rodas para reduzir a velocidade até a parada do veículo. Por este motivo é tão importante, pois é considerado um item de segurança, sendo considerada parte essencial do automóvel.

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A recomendação é trocar o fluido do freio a cada dois anos. Porém, alguns fabricantes podem apresentar prazos diferentes de validade, que devem ser seguidos. O fluido do freio pode absorver água e evaporar, de acordo com a temperatura do freio. Com isso, pode-se acumular vapor no sistema, prejudicando a eficiência nas frenagens.

É importante que a troca seja feita por um especialista, que possa avaliar se a espessura das pastilhas e das lonas de freio estão adequadas. Se necessário, estas peças deverão ser substituídas.

3. Óleo de Câmbio

O óleo de câmbio é um dos fluidos mais negligenciados para a troca, já que alguns fabricantes não recomendam a substituição. Sua função vai além da atuação lubrificante, pois evita também que as peças sofram ataques nas superfícies e nos elementos de vedação.

Na média, os óleos de transmissão devem ser trocados entre 60 a 100 mil km ou 2 a 4 anos. Para saber qual é o intervalo correto de troca, a recomendação é sempre consultar o manual do fabricante. Algumas montadoras indicam somente a reposição quando o óleo estiver com o nível abaixo do recomendado.

Fluido das transmissões:
• De 60 mil a 100 mil Km ou de 2 a 4 anos.

O principal problema, caso este serviço não tenha sido realizado, é a oxidação do lubrificante, alterando a viscosidade e formando borra, que irá deixar de proteger as peças, expondo à fadiga e consequentemente a quebra do câmbio. Em muitos casos, como no câmbio automático, a manutenção corretiva tem custos elevados de reparo.

4. Óleo de Motor

Você já deve ter ouvido falar que o óleo de motor pode ser comparado com o sangue, no caso para o seu motor, certo? E não é para menos: ele tem a função de circular para lubrificar, refrigerar e limpar todas as peças do motor, sendo essencial para o bom funcionamento.

O ideal é verificar o nível do óleo de motor regularmente, uma vez que o período de troca pode variar de acordo com o modo de uso do veículo. Em geral o período de troca varia de 5 a 15 mil km ou de 6 a 12 meses. Por isso, é importante acompanhar sempre, pois a vida útil de um motor está diretamente relacionada a uma lubrificação adequada.

Óleo lubrificante:
• De 5 mil a 15 mil Km a depender do tipo do óleo e modo de uso, conforme manual do proprietário.

Andar com o veículo faltando óleo, ou com o prazo vencido, são práticas que prejudicam o motor. As peças móveis se desgastam mais rapidamente, provocando consequências graves, podendo chegar ao pior cenário, o carro fundir o motor.

Fique atento aos cuidados no momento de realizar a troca de óleo

• Nunca misture óleos com propriedades diferentes, isso pode prejudicar a eficiência do líquido.
• Use o óleo sugerido pela montadora do seu carro, seguindo a mesma classificação;
• Também é importante fazer a troca do filtro em conjunto com a troca do óleo, pois ele impede a circulação de impurezas no motor.
• Você pode ainda contar com ajuda de aditivos suplementares para aumentar a carga de aditivação dos lubrificantes e garantir uma melhor performance do lubrificante.

5. Fluido de direção hidráulica

A direção hidráulica é o sistema que garante estabilidade ao dirigir e leveza ao manobrar o veículo. Já o fluido é responsável por acionar este sistema garantindo o movimento suave da direção.

A troca deve ser realizada de acordo com a indicação das montadoras. O importante é verificar o nível e repor, sempre que necessário, ou seja, quando estiver abaixo do nível. Caso a reposição seja frequente é recomendado consultar um especialista para identificação do problema.

A utilização do veículo com o nível abaixo do recomendado, pode ocasionar desgaste nas peças do sistema, gerar bolhas de ar que danificarão a bomba e comprometer uma direção segura, podendo provocar até acidentes.

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