Carros elétricos precisam de lubrificantes?

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Entenda o que os fabricantes de lubrificantes e fluidos estão desenvolvendo para atender às demandas desse novo mercado

Carros elétricos precisam de lubrificantes?

Desde que a Tesla iniciou uma revolução no conceito de carros elétricos, em 2004, essa indústria vem se desenvolvendo e ganhando mais corpo ao redor do mundo. O presente se aproxima cada vez mais do futuro e ver carros movidos a eletricidade pelas ruas não causa mais espanto.

No Brasil, essa tecnologia já existe, claro, mas há uma enorme diferença entre o mercado nacional em relação aos Estados Unidos, Europa e Ásia. Nas ruas brasileiras, os veículos movidos com motores a combustão ainda são – e serão por muitos anos – a esmagadora maioria. Os carros híbridos têm potencial de abocanhar parte dessa fatia e os puramente elétricos são ainda muito caros.

HÍBRIDOS

Como o nome indica, os híbridos possuem dois motores. Quando o condutor dá a partida, o motor elétrico é acionado. Normalmente, quando se exige maior velocidade ou força, o propulsor a combustão entra em cena para complementar ou substituir o impulso elétrico. Entre as vantagens do motor híbrido estão o menor consumo de combustível e menor emissão de CO2.

Esses novos motores representam um desafio para a indústria de lubrificantes. Nos modelos híbridos, os óleos sintéticos de baixa viscosidade seguem representando um importante papel, assim como os fluidos para o sistema de arrefecimento (aditivos tipo coolant), quanto aos propulsores a combustão. Já o motor elétrico desse veículo demanda o uso de graxa capaz de lubrificar os rolamentos e esse deve ser compatível com materiais não metálicos.

PURAMENTE ELÉTRICO

Esses veículos 100% elétricos, ao contrário do que muitos pensam, dependerão de fluidos e lubrificantes, tais como, fluido de arrefecimento para resfriar e manter a temperatura ideal de trabalho da bateria, tanto na recarga quanto durante o uso; óleo para transmissão que seja compatível com componentes metálicos e não metálicos e possua elevada condutividade térmica, além das graxas que deverão ser utilizadas para lubrificar os rolamentos dos motores e elementos de tração.  

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INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

Atentas e com o olhar no futuro dos veículos, empresas como a Promax Bardahl  já investem em tecnologia para atender às novas necessidades dos proprietários de veículos. Buscam inovação nos lubrificantes e fluidos e no desenvolvimento de novas tecnologias.

Só o tempo confirmará quais tipos de veículos usaremos nos próximos anos. Certo é que os fluidos e lubrificantes seguirão como fator preponderante para os cuidados, bem-estar e longevidade, sejam eles alimentados em bombas de combustível ou pontos com plugs para tomadas.

Carros elétricos precisam de lubrificantes?